Dados do Trabalho

Título

Reestenose de stent em pós operatório de cirurgia de Takeuchi (O uso do IVUS como ferramenta terapêutica nas cardiopatias congênitas)

Introdução e/ou Fundamentos

O uso do IVUS (Intravascular Ultrasound) já é consagrado na intervenção percutânea na cardiopatia adquirida. No entanto, em congênita seu uso ainda é restrito.

Relato do Caso

Paciente sexo feminino, 10 anos, refere que apresentava angina de esforço após atividade física na escola nos últimos meses. Foi submetida a uma avaliação cardiológica e no ecocardiograma (Eco) diagnosticado origem anômala de coronária esquerda (DA) do tronco pulmonar. A DA e a circunflexa (Cx) apresentavam fluxo reverso com inúmeras colaterais e função biventricular preservada. A paciente foi internada e encaminhada ao cateterismo (CATE) sendo confirmado o diagnóstico (Foto1). Posteriormente, foi realizado a revascularização miocárdica pela técnica de Takeuchi (túneis intrapulmonares). No Eco de pós-operatório imediato foi visualizado manutenção do fluxo retrógrado para DA e Cx. Novamente a paciente realizou o cateterismo e visto obstrução do túnel (pós cirúrgico -Foto2) sendo o mesmo angioplastado com stent convencional e o fluxo para DA e Cx restabelecido. Em novo Eco pós Atc evidenciou presença de gradiente anômalo em tronco pulmonar, e assim em virtude ao risco de obstrução do túnel, a paciente realizou uma angiotomografia de coronárias sendo diagnosticado reestenose de stent do túnel (Foto3). O CATE de resgate foi realizado sendo o IVUS (Foto4) utilizado com ferramenta auxiliar no diagnóstico e tratamento da reestenose do stent (Foto5) do túnel sendo a Atc realizada com stent farmacológico com sucesso (Foto6). A paciente evoluiu bem e sem intercorrências e manteve a função biventricular preservada durante a internação.

Foto 1

Foto 2

 

Foto 3 

Foto 4

Foto 5

Foto 6

Conclusões

O uso do IVUS pode ser incorporado na otimização de resultados tanto no diagnóstico quanto no tratamento das cardiopatias congênitas.

Área

Relato de caso