Dados do Trabalho

Título

PASSAGEM DE PICC EM CRIANÇAS COM CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EM UTI CARDIOLÓGICA PEDIÁTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução e/ou Fundamentos

Introdução: O Catéter Central de Inserção Periférica – PICC é o método invasivo de maior durabilidade para uso nos pacientes que serão submetidos a infusões contínuas de medicamentos e período de internação prolongado. Nas crianças cardiopatas, existem limitações como: condições antecedentes e aspectos da patologia, instabilidade hemodinâmica, valores de hemograma, coagulograma, outros exames laboratoriais, material para punção e a verificação da rede venosa. Objetivo: Relatar as dificuldades encontradas para realização do PICC em crianças e lactentes com cardiopatias congênitas e as possíveis sugestões de melhoria dos enfermeiros da UTI Cardiológica Pediátrica.

Relato do Caso

RELATO DO CASO: estudo descritivo, tipo relato da experiência dos enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica Pediátrica. Relata-se a visão dos profissionais e as dificuldades encontradas para realização do procedimento em UTI. Primeiramente identificaram-se os pacientes que tinham indicação para o procedimento e as condições hemodinâmicas. No período 2019-2021 foram realizadas 13 cateterizações com taxa de sucesso em 46,15%. Descrevem-se como principais fatores negativos: a rede venosa das crianças e a instabilidade hemodinâmica. Outro ponto também citado é a realização da técnica apenas com único profissional, sem a presença do segundo enfermeiro. As alterações no hematócrito, gasometria arterial e coagulograma foram evidenciadas, também, como fatores que interferiram na hemostasia e formação de hematomas.  

Conclusões

Conclusão: Entende-se que a técnica de inserção do PICC é de extrema cautela e de fundamental importância para a população estudada, visto que os longos períodos de internação, a infusão contínua de medicamentos e a dificuldade no manejo para punções periféricas são fatores determinantes para a presença do dispositivo. Ressalta-se a visão dos enfermeiros sobre o procedimento, bem como os cuidados da equipe de enfermagem e acompanhantes para essas crianças com cardiopatias na UTI, que mesmo com as limitações encontradas reafirmam as vantagens do uso desse dispositivo.